Mesmo que se tenha um lado racional apurado, temos sempre os nossos dilemas.
A pergunta recorrente é esta: será que eu quero ou preciso disto?
O lado racional e o lado do desejo à conversa.
Nesta conversa, quando o lado do desejo fala mais alto, confrontamo-nos com um capricho ou mau hábito enraizado a querer levar a melhor.
Não importa o bom senso, interessa o que se vai ter porque se quer e pode.
E aqui nasce o dilema do ter e não ter.
Quando uma parte de nós diz já chega e a outra diz que não.
Isto acontece porque temos as nossas fraquezas ou carências, e tratamos de as compensar.
E não há nada de errado nisso, basta estar atento ao processo que se está a desenrolar.
Quando estamos em controlo é muito fácil distinguir o que se quer do que se precisa.
Quando o desejo comanda as nossas decisões, tantas vezes com avidez, é tempo de perguntar quais são os benefícios que se tira da situação ou coisa e definir o limite do bom senso.
Assim corre a vida. Escolhas permanentes. Umas conduzem ao bem-estar imediato outras são desafios, que nos põem à prova no sentido de sermos capazes de escolher o que é mesmo o melhor para nós.
E tu? Confrontas-te com estes dilemas?
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