Viver com menos pode não ser uma escolha, mas uma consequência de algo que nós não controlamos, como por exemplo, a pandemia, uma guerra ou outra desgraça.
A questão que se levanta é como é que se encara este “menos”?
Quem se coloca no papel da vítima, sente-se impotente e até acredita que não haja nada que se possa fazer para alterar a situação. A frustração instala-se e a sensação de fracasso torna-se uma realidade.
Compara-se a vida com a dos outros e pior se fica, porque os outros continuam a ter vidas fantásticas, sobretudo nas redes sociais.
Viver com menos desta maneira é cavar o buraco para o “menos” ainda ser maior.
Por outro lado, se partirmos do princípio que não somos o que nos acontece, mas sim, a forma como encaramos o que nos acontece, tudo muda.
Viver com menos não nos diminui, obriga-nos a adaptar a uma nova realidade.
Viver com menos não nos envergonha, dá-nos espaço de superação.
Viver com menos nestas circunstâncias, torna-se uma oportunidade única para se preservar o essencial e defendê-lo com orgulho.
Viver com menos pode até ser o suficiente, assim as expetativas se ajustem.
Quando se tem a noção clara do valor que se tem enquanto pessoa, ter menos por imposição, é só uma fase que pode durar mais ou menos, de acordo com a atitude que se tem perante o que é adverso.
Viver com menos pode não ser uma escolha, o fracasso sim.
Se achas que este post pode ser útil a alguém, partilha-o, assim seremos mais a levar alento a quem precisa.
Comments