Haverá algo mais importante do que termos pessoas que nos querem mesmo bem?
É consensual que uma pessoa em idade adulta conta os seus Amigos pelos dedos de uma só mão.
Ao longo da vida estes “Amigos de eleição” não são sempre os mesmos, embora uns sejam mesmo resistentes!
Uns vão, outros vêm, dependendo da fase e das circunstâncias da vida.
A pandemia trouxe muitas surpresas a este nível.
Amigos que reapareceram ou que se mostraram pela primeira vez, e outros que deixaram de aparecer, um fluxo natural de acordo com as necessidades de cada um.
Na amizade, o que mais prezo é a genuína e recíproca vontade de lhes querer todo o bem do mundo, o que implica fazer-me presente ainda que possa estar fisicamente distante.
Na amizade, gosto que gostem de mim como sou. Gosto que me respeitem como sou, como também gosto de sentir apreço por quem nutro verdadeiro apreço.
A estas pessoas dedico a minha atenção, a elas entrego as minhas alegrias e tristezas, como também lhes demonstro que podem contar comigo incondicionalmente.
E tudo isso acontece com muito poucas pessoas. Cultiva-se. Leva o seu tempo.
Quando reparo que uma amizade tem implícito um jogo de poder (competição) ou ausência de afeto, desligo-me.
Já deixei amizades pelo caminho, já me senti deixada pelo caminho e recordo com carinho todos aqueles a quem já chamei de Amig@.
E tu? Consegues identificar os teus verdadeiros Amigos agora?
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